Relatos de feirantes, dão conta de que alimentos como tomate, farinha e banana tiveram seus preços reduzidos, mas podem voltar a ter aumento.
Capim Grosso, e diversas cidades do Sertão Baiano, enfrentou um período de seca, que causou grandes mudanças no cardápio das famílias nordestinas, isso porque os preços de alguns alimentos que são considerados primordiais para a alimentação, entraram em disparada.
Em meados de fevereiro, o Jornal Folha Regional, esteve visitando algumas barracas na feira livre de Capim Grosso, onde ficou constatado o aumento excessivo de preços de alguns alimentos que costumam estar presente na mesa do sertanejo. São eles; o feijão, a farinha, tomate e batata doce, além de algumas frutas, verduras e legumes.
Seis meses após a publicação da matéria, nossa equipe voltou à feira para constatar se houve alguma mudança neste cenário, já que ouve uma variação no clima da região, tendo chovido algumas vezes. Voltamos a conversar com o senhor Orestes dos Reis, mais conhecido como Dedé da farinha, o mesmo relatou que o preço da farinha mudou, “agora é possível encontrar o quilo da farinha de 4 até 5 reais, em fevereiro essa variação era entre 6 e 7 reais, dependendo da qualidade do produto” e continuou, “antigamente ela ainda era mais barata, hoje se tornou privilégio na mesa de muitos”.
Relatos de outros feirantes constam que muitos produtos continuarão a elevar seus preços se esta seca continuar, é o caso da cebola e da banana.
A preocupação de todos é a escassez de chuva na região, impedindo-os de cultivarem seus produtos, tendo que comprar de outras regiões e até mesmo outros estados. Quanto aos consumidores, estes esperam que as consequências dessa seca que já dura mais de dois anos não tornem os preços dos alimentos ainda mais elevados.
Texto e Fotos: FR Noticias