As centrais sindicais preparam para esta sexta-feira (30) o Dia Nacional de Mobilização, uma paralisação de várias categorias de trabalhadores que deve se espalhar pelo País. A manifestação deve atingir as principais capitais do Brasil e tem entre as reivindicações o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o combate à terceirização.
O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP), afirmou que a pauta "inclui reivindicações como o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, a questão da terceirização, 10% do PIB para educação e 10% para a saúde, além de estamos contra a política econômica do governo, entre outros".
— Existe muitas críticas à política econômica, que puxa isso tudo. As centrais estão unidas, umas com mais força e outras com menos.
O atos estão previstos para acontecer durante todo o dia, mas a organização promete não atrapalhar a população. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) informou, por meio da assessoria, que a intenção não é "atrapalhar a população", mas avisá-los sobre o que está sendo reivindicado.
— Não haverá greve. O que faremos é uma mobilização para que todos saibam pelo que os sindicatos estão lutando. A intenção não é atrapalhar a vida de ninguém.
As mobilizações devem começar a partir das 5 da manhã em São Bernardo e às 15h horas haverá concentração no vão livre do Masp. A CUT não especula sobre a quantidade de gente que deve aderir à paralisação, mas espera que a seja uma continuação das mobilizações realizadas no dia 11 de julho em todo o País.
Veja onde deverão ocorrer manifestações de acordo com o Estado:
Acre: 9 horas – Mobilização na capital Rio Branco em frente da Prefeitura (Praça Plácido de Castro).
Alagoas: 14h - Mobilização com passeata no centro da capital Maceió (Praça Centenários).
Amazonas: Manifestação no centro industrial de Manaus – município do Creiro BR-319 (às 8h); Avenida Eduardo Ribeiro com Avenida Setembro (às 10h); Avenida Djalma Batista (às 16h).
Amapá: 8h – Manifestação no centro de Macapá (Praça Barão Rio Branco).
Bahia: 6h – Paralisação em Salvador (Jaqueira do Carneiro, entrada de Salvador).
Ceará: 7h – Manifestações e assembleias em porta de fábrica e passeata pelo centro de Fortaleza – Município de Pacajus BR-1116.
Brasília: Paralisação rodoviária e passeata pelo centro (em frente ao prédio do Inca).
Espírito Santo: Manifestação no centro de Vitória, com a participação dos motoboys, porto de Vitória e alfândega – Avenida Princesa Isabel, s/n, centro Vila Rubi.
Goiás: 7h – Paralisação na empresa Hyundai, em Anápolis.
Maranhão: 11h – Manifestação no centro de São Luis (praça Deodoro – centro histórico).
Mato Grosso: 7h – Manifestação no centro de Cuiabá (Praça Ipiranga).
Minas Gerais: Grande manifestação no centro de Ipatinga.
Pará: 11h – Manifestação no centro de Belém (Praça da República) e vários municípios.
Paraíba: 9h – Paralisação na Empresa Grande Porte, em Campina Grande (Rua Almirante Barroso)
Paraná: 13h - Manifestação em frente a FIEP (Avenida Cândido de Abreu, 200, centro Cívico
Rio de Janeiro: 15h – Manifestações no centro do Rio de Janeiro (Ato em frente a Central do Brasil)
Rio Grande do Norte: 9 horas – Paralisação em Natal (Praça Gentil Ferreira – Bairro Alecrim)
Rondônia: Manifestação no centro de Porto Velho e no município de Jaru (Praça da Câmara dos Vereadores)
Rio Grande do Sul: manifestações: Rodoviária Central de Porto Alegre às 5h30, Expointer – Feira de Gado Esteiro às 10h (presidente da República estará presente neste local).
Santa Catarina: manifestações na capital e Chapecó – no centro de Florianópolis às 14h em frente a Assembleia Legislativa; em Chapecó, na Praça Tancredo Neves, centro.
Sergipe: Mobilizações nas Pontes dos bairros de São Conrado e Inácio Barbosa; no Parque dos Cajueiros e Rótula do Shopping Riomar.
Tocantins: Mobilizações na capital Palmas.